O shutdown do governo dos Estados Unidos, em vigor desde o início de outubro, começa a impactar diretamente o setor aéreo e pode causar transtornos para brasileiros que planejam viajar ao país nas próximas semanas.
Com parte das agências federais paralisadas por falta de aprovação orçamentária, funcionários da TSA (segurança aeroportuária) e controladores de tráfego aéreo continuam trabalhando sem pagamento. O Departamento de Transporte americano já alertou que, se a paralisação se prolongar, pode haver fechamento parcial do espaço aéreo e redução de voos em grandes aeroportos.
Possíveis impactos nas viagens
Embora voos internacionais continuem operando normalmente por enquanto, especialistas preveem:
-
Atrasos e cancelamentos em rotas para os Estados Unidos;
-
Filas maiores nos processos de imigração e inspeção de segurança;
-
Serviços consulares limitados, que podem afetar o agendamento de entrevistas e emissão de vistos;
-
Menor capacidade de atendimento nos aeroportos americanos, especialmente em períodos de alta demanda como o feriado de Ação de Graças.
O grupo US Travel Association alertou o Congresso de que o país pode enfrentar um cenário de “caos no transporte aéreo” caso a paralisação não seja resolvida até o fim de novembro.
O que os brasileiros devem fazer
Para quem tem viagem marcada para os EUA, a recomendação é acompanhar atualizações das companhias aéreas, verificar status dos voos com antecedência e optar por rotas diretas sempre que possível. Também é indicado viajar com seguro e passagens flexíveis, para evitar prejuízos em caso de mudanças de horário ou cancelamentos.
Em resumo
O shutdown não impede a entrada de brasileiros nos Estados Unidos, mas torna o sistema aéreo mais instável e aumenta o risco de atrasos e imprevistos. Até que o impasse político seja resolvido, quem for embarcar rumo ao país deve se preparar com planejamento extra e atenção redobrada.
Imagem gerada por IA